“O Irmão
de Sangue” de Eric Giacometti e Jacques Ravenne é a continuação do livro “O
Ritual da Sombra”. E como tal, toda a sua narrativa assenta na maçonaria,
presenteando o leitor com muita ação e mistério.
O
protagonista escolhido para resolver o mistério e os dois crimes rituais cometidos
por um irmão mação é o António Marcas - também ele, mação.
A
história tem um fio condutor que se inicia em 1355 e perpetua-se em 2007.
Assim, o leitor assiste a analepses e a prolepses.
Quanto à
construção das personagens, os autores delinearam bem as características das
personalidades das personagens, com alguma fantasia à mistura. Em relação aos cenários
(de 1355 e de 2007) de realçar, que foram bem idealizados, potenciando ao
leitor a construção dos mesmos na sua imaginação.
O que
mais amei no livro “O Irmão de Sangue” foi a lenda de Flamel. Ou seja, o mito
da “Pedra Filosofal” na conversão de qualquer material em ouro, ou até de nos
facultar a imortalidade. Gostei também de conhecer um pouco mais sobre algumas
normas e preceitos da Maçonaria, tendo em consideração aqueles que de facto não
foram fantasiados pelos autores do livro. Como já tinha mencionado
anteriormente na minha opinião sobre o livro “O Ritual da Sombra” os autores
Eric Giacometti e Jacques Ravenne assemelham os seus livros ao estilo de José
Rodrigues dos Santos acrescento agora também a semelhança com o estilo dos livros
de Dan Brown.
Leiam o
livro, vai valer a pena.
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