sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Divulgação: Um ano de mochila às costas a concretizar um sonho [Clube do Autor]

Gonçalo Cadilhe tem novo livro

Passagem para o Horizonte
Um ano de mochila às costas a concretizar um sonho
                                            
Gonçalo Cadilhe viveu o ano mais feliz da sua vida dando uma volta ao mundo. Este livro é um concentrado de mais de duas décadas a tratar as estradas do globo por tu.

Quando completou 40 anos, Gonçalo Cadilhe arrancou para uma volta ao mundo de um ano que pretendia realizar um sonho antigo e reafirmar o sonho de vida que tem levado: viajar e escrever.

Seguindo um itinerário pelos cinco continentes baseado na localização das melhores ondas de surf do planeta, saltando da pobreza extrema da América Latina e da orla do Índico para o excesso de mordomias da Polinésia e da Califórnia, Gonçalo Cadilhe deixa-nos o relato de um périplo variado e original.

Quando me perguntam o que me fez largar uma vida segura, um trabalho, uma casa, uma família, para viajar pelo mundo, respondo que foi exatamente o mesmo que faz com que outra pessoa não largue uma vida segura, um trabalho, uma casa, uma família — ou seja, uma ideia de nós próprios e de onde reside a nossa felicidade, revela Gonçalo Cadilhe.

Neste novo livro, o escritor e viajante acaba por fazer também uma reflexão sobre a coincidência dos encontros, a importância da amizade, a lentidão da viagem, a passagem do tempo por todos nós, e sobre outras pequenas verdades quotidianas que fluem em paralelo com a dinâmica da viagem, independente e aventurosa, pelo mundo fora.







Ficha técnica:

268 Páginas + Extratextos I PVP: 16,00 €

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

PASSATEMPO: Ganha a Quinta Viagem ao Reino da Fantasia!(Geronimo Stilton) [Editorial Presença]

 
Queres ganhar o novo livro do Geronimo Stilton, Quinta Viagem ao Reino da Fantasia

Já imaginaste se o Stilton te convidasse para ires com ele ao Reino da Fantasia? Daria uma história bem extrarrática, não achas?
 
Pois é isso que queremos que nos contes: puxa pela imaginação e conta-nos as tuas aventuras com dragões, ogres, fadas, elfos, duendes, gigantes e bruxas!
 
E se fores um dos autores das 3 melhores histórias adivinha o que vais ganhar? Um livro novinho em folha: Quinta Viagem ao Reino da Fantasia


Participa aqui até dia 24 de agosto e boa sorte!

Divulgação: Alice Vieira junta-se a Miguel Sousa Tavares, Eduardo Marçal Grilo e José Eduardo Agualusa (entre outros) [Clube do Autor]

Novo livro da Coleção
OS LIVROS DA MINHA VIDA
nas livrarias a 28 de Agosto

Olhai os Lírios do Campo

«Se a história deu prazer a tanta gente (a julgar pelas milhares de cartas que até hoje venho recebendo e por manifestações pessoais de viva voz da parte de incontáveis leitores), não vejo razão para impedir que continue a sua carreira.» Erico Verissimo, 1966

Olhai os lírios do campo é um romance poderoso e comovente que convida à reflexão sobre os valores autênticos da vida, um livro que é uma revelação no campo literário e humano que continua a fazer desta obra um êxito de todos os tempos.

No prefácio, Alice Vieira destaca também a sempre presente valorização do pormenor, a importância dada às coisas aparentemente simples ou banais, o acordar da madrugada com os primeiros ruídos da casa, as tardes douradas pelo sol, o brilhar dos açudes no bosque de eucaliptos….

 No livro, Eugênio Fontes recebe uma chamada do hospital que o alerta para o estado de saúde grave de Olívia. Na viagem até ao hospital evoca o seu passado: a infância infeliz e pobre, os traumas vividos na escola e em casa, o desejo de se tornar um homem rico…

É graças aos sacrifícios dos pais que acede a uma educação de excelência e entra na Faculdade de Medicina, onde conhece o amor da sua vida, Olívia.

Incapaz de assumir a relação com a colega de turma, Eugênio casa com a filha de um grande empresário, passa a viver de aparências, adultérios e eternas contradições. Mas será que o passado ficará para sempre lá atrás?

Erico Verissimo nasceu em 1905. Em 1932 publica o primeiro livro de contos e o primeiro romance. Em 1938 tem o seu primeiro grande sucesso com Olhai os lírios do campo. O livro marca o reconhecimento do autor no país inteiro e também internacionalmente. Muitos dos seus romances estão publicados em mais de uma dezena de países. Ao longo da sua carreira Erico Verissimo foi distinguido com diversos prémios literários, incluindo o Jabuti e o Pen Club. Faleceu em 1975.

Ò

«Ainda bem que uma amiga me presenteou com uma bolsa cheia de livros antigos que ela não tem mais onde colocar. Escolhi vários e ao me deparar com a 70ª edição do livro Olhai os lírios do campo iniciei-me na beleza da obra deste escritor.» I Bety Orsini, O Globo


Ficha técnica:
Prefácio de Alice Vieira
376 Páginas l PVP: 12,90 €

Outros livros da Coleção OS LIVROS DA MINHA VIDA
- A Ilha do Tesouro, com prefácio de Miguel Sousa Tavares
- O Corsário Negro, com prefácio de Eduardo Marçal Grilo
- O Grande Gatsby, com prefácio de Francisco Pinto Balsemão
- Mrs. Dalloway, com prefácio de Teresa Patrício Gouveia
- Os Maias, com prefácio de José Eduardo Agualusa
- Noites Brancas, com prefácio de Margarida Rebelo Pinto

Divulgação: Clube do Autor mantém aposta no livro juvenil

A editora Clube do Autor prepara-se para publicar dois novos livros destinados ao público juvenil.

A partir do final deste mês chega às livrarias o segundo volume da coleção Os descendentes de Merlin, de Rita Vilela, autora que se prepara para apresentar A dama do lago na Feira do Livro de Toronto, no Canadá. Depois de Os guardiães dos manuscritos mágicos, no novo livro os leitores acompanham a história de Guinevere, uma mulher de coragem e de palavra que se casou com Artur e se tornou rainha de Camelot, cumprindo assim o juramento que o grande mago Merlin a forçara a fazer. O Palácio Nacional de Mafra, o Convento de Tomar, a Biblioteca da Ajuda, Paris e a sua emblemática Torre Eiffel são alguns dos cenários da nova aventura de Rita Vilela, uma das escritoras portuguesas mais profícuas na área infanto-juvenil e autora de vários livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura.

Já em Setembro fica disponível mais uma aventura da famosa família Macedo criada por Odette de Saint-Maurice.
As meninas do andar de cima, sétimo livro da coleção recuperada pelo Clube do Autor, centra-se nas peripécias da família que vive no andar por cima do da família Macedo. No andar de cima vive o casal Abegorim e as quatro filhas: Lili, a mais velha, de 24 anos, a altiva; Mirita, a inquieta; Rita, a rebelde, e Rosarinho, a meiga. A agitação e as peripécias das meninas do 4º andar traduzem a atmosfera de raparigas com problemas e personalidades distintos mas cujas experiências
e descobertas se mantêm surpreendentemente atuais.


Juvenis.jpg

Resultado do Passatempo: "O Oficial e o Espião" de Robert Harris [Editorial Presença]


De um total de 148 participações, procedeu-se ao sorteio via randow org, tendo sido sorteado o número 115 que corresponde à feliz contemplada -  Marisa Luna.

MUITOS PARABÉNS Marisa Luna e desejos de uma boa leitura :)

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Opinião: "Eu sou Deus" de Pedro Chagas Freitas [Chiado Editora]


Pedro Chagas Freitas é um dos escritores portugueses da nossa atualidade, que é simplesmente GENIAL.

Sendo assim, o que esperar deste livro de crónicas?
Este livro, faz-nos pensar sobre variadíssimos assuntos da nossa sociedade com uma linguagem extremamente acessível e compreensível (penso que será esse um dos segredos do seu sucesso).

Posto isto, deixo-vos com alguns excertos das crónicas de Pedro Chagas Freitas (2014), para que também possam reflectir um pouco:

«Se somos todos diferentes, é natural que tenhamos formas diferentes de ser. De ser, de estar, de fazer - até de amar. Somos diferentes. E todas as pessoas são diferentes. E têm gostos diferentes. Então agora pensa comigo: se todas as pessoas são diferentes, achas possível haver pessoas que se dão bem com toda a gente que conhecem - e se dizem amigas de todas elas? É estranho - dizes tu. É mentira, digo eu. E é assustador. Fixa bem: as pessoas que têm muitos amigos são más pessoas. Mais: péssimas pessoas. Corrijo: monstros - verdadeiros animais. quem é amigo de toda a gente não é amigo de ninguém. Amizade é séria demais, é bela demais - para poder ser partilhada com muitas pessoas (e muito menos: por muitas e diferentes pessoas).»


«São estranhas, as pessoas que não são estranhas.
O mais estranho, nas pessoas normais, é a sua normalidade. Uma normalidade passiva - mas que ainda assim não deixa de ser activa. Para uma pessoa normal, ser normal é uma missão. Ser banal é um desafio. E ler - e entender - o que eu escrevo é uma impossibilidade.»


«Não é por falta de valores que estamos a morrer. Nem sequer é por falta de valor. Não é pela economia, pelas finanças, pela educação. Muito menos pelo governo, pelos políticos, pelos salários monstruosos dos alguns de cima face aos salários igualmente monstruosos dos todos de baixo. Não. Não é por isso que estamos, enquanto sociedade, a morrer. E é isso que, todos os dias, me está a mortificar.
A falta de respeito é o problema do mundo. Respeito por mim, por ti, pelo cego que canta e pede esmola, pelo gato vadio que se atravessa numa estrada. Já não há respeito. Já não há respeito porque tudo deixou de nos dizer respeito. É tudo distante, é tudo lá - e nunca cá. E a sociedade global que nos venderam como uma aldeia global é, na verdade, uma sociedade visceral - uma sociedade de trampa. A aldeia global, apesar de unir (e eu e o mundo estamos à distância de um clique), aparta - aparte irreversivelmente. E eu e o mundo, apesar de estarmos à distância de um clique, não passamos disso - não passamos de estar à distância de um clique.»


«É A VIDA QUE TEM DE TRATAR DE TI, É A VIDA QUE TEM DE TE RESPEITAR. MAS PARA ISSO TENS DE TE DAR AO RESPEITO. TENS DE LHE DIZER "NÃO" QUANDO ELA TE QUER MAGOAR, TENS DE LHE DIZER "VAI À MERDA" QUANDO ELA TE QUISER ATIRAR PARA A MERDA. MANDAR A VIDA À MERDA É A ÚNICA MANEIRA QUE TENS DE EVITAR QUE A TUA VIDA SEJA UMA MERDA. MERDA!»


«A sociedade está de pernas para o ar e o mundo está de números para o ar. O que faz com que aquilo que interessa seja, mais do que as pessoas, os números. E os números dizem que, por eles, é preciso sacrificar as pessoas. Nada mais simples: a criatura está aniquilar o criador. Sim: as pessoas fizeram os números. E agora são os números a desfazer as pessoas.»


«Sem meias medidas: és a pessoa mais importante da tua vida. Só quando entenderes limpidamente isso - e agires em função desse entendimento - é que poderás estar à altura de seres a segunda pessoa mais importante da vida de alguém.
É esse o teu lugar de fora para dentro: segunda posição - na melhor das possibilidades. O resto - as tretas que se escrevem em postais de amor e em livros de dez à coroa - é paleio de quem ganha a vida a querer salvar a vida dos outros. Para salvar a sua, claro.»

Opinião: "O Oficial e o Espião" de Robert Harris [Editorial Presença]


Robert Harris com uma escrita envolvente, reconta a história verídica do caso Dreyfus
O caso Dreyfus decorreu no século XIX, com um escândalo político que adveio de um grave erro judicial.

Gostei muito de ler este livro, pois é uma história muito bem construída, assim como os cenários, com personagens cativantes. Este é um livro, que se devora pois a expetativa do que é que vai acontecer no desenrolar da narrativa é enorme.

Um dos aspetos que me marcou neste livro, e que retirei foi a de que: Por vezes, cometemos julgamentos errados sobre algumas pessoas, situações e acontecimentos. E isto acontece, geralmente porque um conjunto de factores são apontados nessa direção. Por isso, é importante, sempre ouvir os dois lados, e só depois  retirar uma conclusão.

Este livro, é sem dúvida uma óptima companhia para ler enquanto faz praia, principalmente para quem gosta de Romances Policiais.


Deixo-vos com a sinopse:
"Este romance baseia-se, tão ao gosto do autor, num caso histórico que ficou como exemplo de injustiça, corrupção e preconceito e em que se envolveram muitas outras personalidades históricas bem conhecidas. Trata-se do drama cuja personalidade central foi Alfred Dreyfus, acusado de ter vendido informações aos serviços secretos alemães, que foi condenado e deportado para Ilha do Diabo, na Guiana Francesa. Robert Harris narra-o na primeira pessoa, pela voz de um oficial de nome Picquart, uma figura discreta na vida real, mas que aqui se transforma na figura principal. Este personagem vem a descobrir a inocência de Dreyfus e persiste em repor a verdade dos factos, sofrendo com isso pesadas consequências. 

O Oficial e o Espião é um magnífico thriller histórico que recria de modo convincente um dos mais famosos casos de corrupção judicial."